Você já ouviu falar de Social Commerce e sabe por que é um conceito cada vez mais em voga entre as estratégias de vendas online? É simples: trata-se de uma ação que prioriza a experiência do consumidor com este ou aquele produto como um dos principais argumentos na hora de vender. Recente pesquisa do SPC Brasil revelou que 90% dos brasileiros possuem o hábito de pesquisar sobre um produto na internet antes de adquiri-lo online.
Não é mais segredo que o hábito do consumidor se transformou amplamente em face da evolução tecnológica, e hoje é natural pesquisar reviews, vídeos ou mesmo comentários nas redes sociais acerca de determinado produto antes de colocá-lo no carrinho de compras ou fazer o check out. (Vale dizer que, segundo estudo feito pela referência mundial em Inbound Marketing, a Hubspot, 72% dos consumidores preferem entender mais sobre um produto ou serviço assistindo a vídeos).
É justamente dessa relação de confiança construída com o auxílio das redes sociais que contribui para o êxito do social commerce no Brasil e no mundo. Neste artigo, você vai entender um pouco mais sobre essa estratégia que pode turbinar as suas vendas online em larga escala. Continue lendo.
Tabela de conteúdos
- O que é o social commerce, afinal?
- 3 boas razões pelas quais sua empresa deve investir neste modelo
- Como usar o social commerce em prol do seu negócio?
- Conheça alguns tipos de social commerce mais comuns
- Sirva-se das melhores ferramentas disponíveis no mercado
- Os curiosos chatbots: um capítulo à parte
- Vivendo na era do Live Commerce
- Fique por dentro de alguns cases brasileiros de sucesso
- Conte com a RACZUM para colocar seu plano em prática hoje mesmo!
O que é o social commerce, afinal?
Como antecipamos, social commerce é a ação que integra e-commerce às redes sociais da marca, facilitando a interação entre usuário, e estimulando-o a classificar (e compartilhar, é claro) a qualidade dos itens, bem como a eficiência do atendimento.
Ainda que muitas empresas fiquem receosas quanto a abrir espaço para que os clientes possam comentar – e até reclamar – sobre seus produtos e serviços, vale destacar que o compartilhamento de um produto equivale a visibilidade e divulgação totalmente grátis.
Sem contar que, além de favorecer a interação, o relacionamento com o público-alvo também é beneficiado, permitindo que a empresa fature até mesmo no ambiente das redes sociais: por exemplo, o Instagram já implantou, com sucesso, as suas lojas virtuais (Instagram Shopping), fazendo do site um material de apoio em todo esse processo. Uma das grandes diferenças entre o social commerce e o marketing de redes é que, em vez de direcionar os usuários para uma loja online (site), as marcas têm a possibilidade de oferecer aos usuários a compra dos produtos direto na rede social.
Um conceito antigo em um novo molde
O social commerce, no entanto, é uma prática que já foi muito difundida, mesmo antes do advento da internet, com a famosa divulgação “boca a boca” entre clientes, que poderia alavancar a venda de um produto, como também prejudicá-lo. Em suma, é um comércio baseado em “conversas” e relacionamentos.
Vale dizer também que empresas renomadas como Avon, Natura, Tupperware e Amway já fazem o Comércio Social há pelo menos algumas décadas. Essas marcas costumam utilizar as próprias redes sociais dos seus vendedores como um de seus canais de comercialização.
3 boas razões pelas quais sua empresa deve investir neste modelo
Você provavelmente deve imaginar que veículos de comunicação de massa como televisão, rádio e até o jornal impresso demandam um alto custo de investimento, e ainda assim, não apresentam tanta interatividade como na internet. Sem contar que nesses meios é praticamente impossível mensurar o ROI (Return of Investment): como você contabiliza e converte em resultado o número de pessoas que visualizou um outdoor, por exemplo?
Nesse contexto, o social commerce surge como boa opção, porque ele promove:
- Melhorias no relacionamento com os seus clientes: quando sua marca está presente nas principais redes sociais, há um ganho na interação e na confiança do público, o que automaticamente pode influenciar na decisão de compra e, consequentemente, no faturamento.
- Divulgação assertiva: manter um espaço aberto para que o cliente diga o que pensa pode, sim, ser vantajoso para ambas partes do negócio. Afinal, o cliente se sentirá bem mais valorizado, e assim seu depoimento naturalmente irá influenciar na decisão de compra de muitos outros consumidores.
- Melhor aproveitamento da jornada de compra: não há dúvidas de que a interação com o público traz insights importantíssimos para a condução do seu negócio. Entendendo melhor os hábitos do seu cliente em potencial, sua empresa terá mais condições de suprir as expectativas em relação ao produto e/ou serviço, gerando mais produtividade ao seu e-commerce.
Como usar o social commerce em prol do seu negócio?
Antes de tudo, é importante ressaltar que não será da noite para o dia que seu modelo de negócio estará pronto para iniciar o Social Commerce. É preciso uma adaptação, ou mesmo uma mudança radical na forma como é feito o atendimento, bem como o providencial alinhamento entre a equipe de marketing e a de vendas. Em suma, o chamado social selling deve ser incorporado à cultura da sua organização.
A partir dessa conscientização, veja outras etapas importantes para se tirar o melhor proveito possível do social commerce:
Passo 1: Reconfiguração do site
O primeiro passo é ter um site que efetivamente permita o compartilhamento dos mais variados conteúdos, de fotos a vídeos, além da classificação de produtos e serviços oferecidos, com campo de comentários para receber feedbacks dos seus clientes. Fica a dica: há muitos plugins disponíveis que podem ser ativados dentro do site em wordpress com essas funções.
Passo 2: Presença online da sua empresa
Vá onde seu público está. Ou seja, um estudo prévio em relação aos canais mais acessados pela sua audiência é fundamental na hora de distribuir seu conteúdo: seja no YouTube, Instagram, Facebook, Twitter e mesmo no Pinterest. As opções são muitas para garantir a presença online da sua empresa.
Passo 3: Monitoramento da reputação da sua marca
Assim que você inicia a divulgação da sua marca no meio digital, torna-se fundamental o monitoramento constante sobre todo o “buzz” (ou a falta dele, em alguns casos) em relação ao que é dito e comentado sobre sua empresa. Outros sites que merecem uma olhada são os de comparação de preço e os que avaliam a reputação das marcas, como o Reclame Aqui. Nunca se esqueça que toda e qualquer reclamação precisa ser respondida, uma vez que esse tipo de publicação fica no ar por período indeterminado.
Passo 4: Acompanhamento constante e melhorias
O benchmarking é uma das melhores formas de acompanhar as tendências do mercado e do social commerce. Aqui é indispensável a visão de um especialista para a implementação do growth hacking, ou seja, ações que convergem para o crescimento do seu negócio e o relacionamento com o público-alvo.
Com essas, entre outras mudanças e contando com boas plataformas e tecnologias, seu e-commerce tem tudo para crescer, conforme veremos nos próximos tópicos.
Conheça alguns tipos de social commerce mais comuns
Com a inflação extrapolando metas no Brasil, dólar nas alturas e o custo relativamente alto de investimento no chamado marketing tradicional, o social commerce desponta como uma alternativa barata e, ao mesmo tempo, promissora. Sem contar que o modelo abre espaço para a criatividade, o que tem um peso inegável na sintonia entre marca e consumidor. Veja alguns tipos mais difundidos aqui e lá fora:
- Compras coletivas (cupons)
Quem não se lembra das compras coletivas com os cupons, que já tiveram sua época de ouro em função de preços mais em conta relacionados a restaurantes, pacotes de viagem, shows e muito mais? Pois então, os cupons também podem ser enquadrados como social commerce: nesse modelo, as empresas oferecem uma quantidade limitada de produtos ou serviços a preços mais atrativos.
- Negociações entre usuários
Outro modelo de sucesso é o da compra e venda entre os próprios usuários de um determinado site, sem intermediários, como Mercado Livre e OLX, sendo os próprios usuários responsáveis pela precificação, fotos, descrições e divulgação de conteúdo.
- Caixas de recomendação
Os reviews ou caixas de recomendações são ferramentas bastante visadas que exibem, na página do item, a opinião de pessoas que já o adquiriram anteriormente. Esses reviews influenciam diretamente na decisão de compra dos novos consumidores, uma vez que eles agregam mais credibilidade.
- Chatbot inteligente
Cada vez mais populares, os chatbots inteligentes permitem que os clientes tirem todas as suas dúvidas em tempo real. E o melhor de tudo é que as respostas automáticas podem ser customizadas com base nas perguntas mais frequentes (FAQ) nos canais de comunicação da marca. Veremos mais sobre ele mais adiante.
- Influencers
Se você acompanha o nosso blog, provavelmente já sabe que os digital influencers são o melhor exemplo sobre como depoimentos autênticos podem orientar a decisão de compra do público consumidor. Já as parcerias com os influenciadores podem render ótimos resultados para uma marca: é que esses profissionais já trazem uma forte relação de confiança com aqueles seguidores que consomem conteúdos em suas timelines.
Para entender mais sobre o poder do marketing de influência, basta ler este post.
Existem muito mais modalidades de social commerce por aí, e muitas ainda hão de ser desenvolvidas conforme os hábitos do consumidor se modificam. O que é essencial salientar, mais uma vez, é a necessidade de esta prática ser incorporada na missão e cultura da empresa, pois ferramentas e tecnologias são inócuas quando uma gestão não prioriza as vontades do seu público-alvo, ignorando e mesmo desrespeitando a opinião de seus consumidores. Você certamente deve conhecer alguma empresa assim, não é mesmo?
Sirva-se das melhores ferramentas disponíveis no mercado
Como você já deve ter percebido, é bastante fácil compreender toda a conceituação sobre o social commerce. Mas, e na hora de aplicar no dia a dia? A boa notícia é que é possível achar ferramentas multifuncionais na internet: tratam-se de softwares de edição de vídeos, imagens, gestão de redes sociais, métricas e relatórios periódicos, entre muitas outras que representam um ganho indiscutível de produtividade. Conheça algumas:
Gestão de Redes Sociais
Com tanta oferta de redes sociais hoje em dia, contar com uma boa ferramenta é vital para a presença online da sua marca. Além de economizar um tempo considerável com o agendamento de posts em diversos canais, uma ferramenta de gestão de redes sociais pode centralizar grande parte das suas atividades de marketing nessas mídias, deixando muito mais claro como anda a sua performance. Ex: Mlabs
Edição de imagens
Apresentar postagens que atraem a atenção e fazem a diferença em sua timeline deixou de ser tarefa apenas para especialistas de design. Hoje, qualquer pessoa com o mínimo de senso estético pode produzir o seu próprio conteúdo gráfico para as redes sociais, sejam elas quais forem. Com plataformas intuitivas como Canva, você formata posts para instagram, capas para vídeos do youtube e muito mais.
Marketing de Influência
Com a popularização do marketing de influência no Brasil e no mundo, muitas empresas correram atrás e desenvolveram ferramentas com o intuito de ajudarem os clientes a encontrarem o digital influencer mais adequado para atender suas expectativas de faturamento. Uma dessas ferramentas é justamente a RACZUM, que além de ser uma inovadora plataforma interativa de compras online através de vídeos, é também uma agência de formação de novos influencers.
Landing Pages
Não podemos deixar de citar uma das velhas conhecidas por quem trabalha com marketing digital: as páginas de pouso, ou landing pages, que atuam como vendedores 24/7. Com elas, é possível prospectar clientes em potencial para seus produtos e serviços, convertendo visitantes em leads sem precisar destacar um vendedor “humano” para a tarefa.
O que você talvez não saiba é que agora as lojas virtuais podem desenvolver seu próprio modelo de landing page de acordo com a rede social escolhida, como o Instapage, que permite criar uma página do zero ou mesmo utilizar alguns dos diversos templates, que podem ser editados ao gosto do freguês.
Os curiosos chatbots: um capítulo à parte
A inteligência artificial (A.I.) tem um grande papel na disseminação do social commerce, pois, quando usada com essa finalidade, pode economizar custos e acelerar os resultados. Um dos “filhos” mais conhecidos dessa incrível tecnologia são os chatbots, softwares de chats online capazes de “conversar” com um usuário de maneira mais próxima do natural. Dessa forma, eles poupam a presença constante de um “humano” do outro lado da tela, gerando relatórios que irão ajudar o setor de inside sales. Não podemos esquecer que os chatbots também podem resolver inúmeras dúvidas dos consumidores, abreviando o atendimento.
Plataforma para chatbots:
As plataformas de chat online, como Jivochat, costumam ser compatíveis com boa parte dos serviços de ecommerce de qualquer tipo de site, atendendo bem não somente os visitantes da página, como também aqueles que visitam as Fan Pages no Facebook através do Messenger. Já o Live Chat, um software de chat ao vivo, quando instalado em lojas virtuais, permite que visitantes deixem o feedback sobre o atendimento recebido, analisando em quais aspectos sua equipe de inside sales precisa melhorar.
Vivendo na era do Live Commerce
Outra vertente do Social Commerce que merece destaque é o Live Commerce. Essa tática de vendas teve seu boom em 2020, em função das regras de distanciamento social propagadas no período pandêmico, e ainda em 2021, com o início da vacinação, não dá demonstrações de estagnação. O Live Commerce consiste na divulgação e venda de produtos com base nas transmissões de vídeo ao vivo, as famosas (e lucrativas) “lives”.
Segundo levantamento realizado pelo Google em 2020, pelo menos 71% dos brasileiros que possuem acesso à internet, assistiram alguma live e outros 38% assistiram 6 ou mais. Do outro lado, no ramo do entretenimento, por exemplo, inúmeros artistas recorreram à modalidade para manterem ao menos parte da receita suspensa pela proibição de shows com auditório.
Assim, empresas dos mais diversos segmentos perceberam rapidamente a oportunidade para não só divulgarem os seus produtos, como também o incentivo aos consumidores para efetuarem suas compras online, e em tempo real. O resultado disso tudo é que a união entre e-commerce e lives abriu nova possibilidade para os consumidores e para os varejistas, consolidando o Live Commerce, Live Streaming Commerce ou Live Shops – uma alternativa para impulsionar as vendas por meio do entretenimento.
Fique por dentro de alguns cases brasileiros de sucesso
Tendo como base o sucesso da estratégia de divulgação do divertido “Dia dos Solteiros na China”, na qual personalidades do mundo digital e do showbiz anunciam, ao vivo, ofertas e promoções de produtos variados, os varejistas brasileiros, é claro, decidiram embarcar nessa onda, misturando marketing e entretenimento. E o resultado tem sido bem positivo, com recordes de vendas. Ora, quem não vai querer comprar um celular ou eletrônico indicado pelo influencer favorito? Veja alguns exemplos:
Americanas
Ações de peso similares foram feitas no Brasil, especialmente na última edição da Black Friday, em novembro/20, quando players como a Americanas.com convocaram alguns dos influencers mais badalados do país, como Felipe Neto e o casal do “Diva Depressão”, para não só antecipar promoções em suas próprias redes sociais, como apresentarem um verdadeiro show em formato de live, em que as principais atrações das esquetes eram os produtos.
Amazon
Uma das maiores redes de varejo do planeta é também uma das precursoras do social commerce, ao instituir os “reviews” escritos por clientes como um elemento essencial para divulgação. Assim, não importa o item que você compre na Amazon: em poucos dias, a empresa envia um email solicitando o seu review, que pode ser compartilhado em redes sociais, criando-se, assim, uma grande rede de cooperação entre os clientes que contribui enormemente para o branding dessa marca.
Magalu
Impossível falar de social commerce no Brasil sem citar uma das empresas pioneiras nessa prática por aqui, a Magazine Luiza. Uma das primeiras ações transformava os próprios consumidores em promotores da marca, remunerando-os pela criação de “vitrines” virtuais no Facebook em 2012. Cada cliente recebia entre 2,5% e 4,5% de comissão por produto vendido aos amigos, sendo que a loja estaria mais interessada no faturamento gerado pelas recomendações dos divulgadores nessa rede social.
Oportunidade de ouro para pequenas empresas
Mas não só os maiores players do mercado podem se beneficiar da prática do comércio social. Especialmente as pequenas empresas, que não possuem uma receita vultosa para o marketing, têm nessa ação a principal fonte de divulgação e até faturamento, em alguns casos. São lojas de camisetas, gráficas, produtos artesanais, hamburguerias, entre tantos outros que apostam no engajamento dos clientes nas redes sociais para despertar o interesse de mais clientes em potencial.
Por fim, é válido destacar que essas e muitas outras empresas vêm obtendo sucesso com suas estratégias de social commerce porque já compreenderam que uma comunicação bidirecional entre marca e cliente é o caminho mais curto para encaminhá-lo ao carrinho de compras e, depois, ao check out, apostando sempre em conteúdos diferenciados e, principalmente, atraentes e emotivos, que fazem com que o público interaja mais, curtindo, compartilhando com a rede de amigos e deixando comentários.
Conte com a RACZUM para colocar seu plano em prática hoje mesmo!
Vamos chegando ao final do nosso artigo, mas antes de encerrar, quero compartilhar com você uma pequena reflexão: o segmento do varejo sempre foi apto para o social selling. Tanto que, hoje, no Brasil, muitos dos varejistas que já se deram conta disso dispõem de uma ou mais plataformas de comércio eletrônico. A consciência quanto à utilização das mídias sociais para o anúncio de produtos/serviços, engajamento do público com a marca e o atendimento ao cliente já não é novidade, especialmente em tempos pandêmicos.
No entanto, há uma carência em relação a um planejamento global, um plano estratégico para conduzir a jornada completa do comprador, que englobe desde a descoberta do produto, até chegar à compra dentro das redes sociais. E a solução para isso é contar com um parceiro de peso nessa jornada: a RACZUM. Com a gente, é possível organizar toda a estratégia de marketing do seu e-commerce, incluindo divulgação via redes sociais e digital influencers.
E então? Entre em contato conosco e inicie 2021 com o faturamento lá em cima e os clientes satisfeitos. Se quiser conferir mais conteúdos como esse, não deixe de se inscrever em nossa newsletter!