Quem imaginaria que entre os profissionais mais bem colocados hoje em dia estariam os criadores de conteúdo? Sim, além do simples fato de muitos receberem, e muito, em dólar, eles estão presentes na grande mídia, em eventos, lives, transformam-se em bonecos, livros e se arriscam até mesmo no cinema.
Com essa perspectiva, muita gente que até então apenas consumia conteúdo tem se aventurado a criar um canal no YouTube, Only Fans, Instagram, TikTok, Spotify entre outros, para divulgar dicas sobre uma infinidade de assuntos: desde as melhores marcas de celulares até os produtos de beleza indicados para cacheadas.
Neste post super especial, vamos dar dicas para novatos e nem tão novatos assim para aumentar ou pelo menos manter o rendimento nos canais escolhidos para a criação de conteúdo. Curiosidade bateu? Então continue lendo!
Tabela de conteúdos
Criadores de conteúdo: o que eles fazem, de onde vêm, como se reproduzem?
A pergunta parece pleonástica, mas, acredite, não é. Afinal de contas, um criador de conteúdo tem inúmeras maneiras de desenvolver suas ideias, seja por meio de vídeos, clipes, texto, imagens, áudio, gifs, memes, etc… geralmente, o formato depende do canal e da rede social escolhidos, ainda que hoje haja uma confluência de formatos que torna a criação de conteúdo ainda mais empolgante e atrativa.
Em suma, o criador de conteúdo digital pode ser o escritor, o jornalista, o artista, o videomaker, o crítico, a atriz e a modelo, ou tudo isso, que transfere um pouco do que sabe (ou deveria saber) para determinado canal mediante publicações ou postagens periódicas, visando engajar seu público e gerar renda, por meio dos chamados “publis” ou ferramentas como o Google Adsense e streamings de música e podcasts como o Spotify e o Deezer.

Dicas infalíveis para manter sua renda de acordo com o canal escolhido
Sempre é bom reforçar que, para conquistar uma renda permanente em seu canal, é preciso alimentá-lo constantemente, mas não só: interagir com comentários, sejam eles negativos ou positivos, propor jogos, enquetes e promover lives também acaba sendo essencial para se distanciar da concorrência e, consequentemente, atrair alguns dólares a mais em função do tempo de exibição (no caso do YouTube).
Depois de repassar essa regra que vale praticamente para todas as redes sociais, você deve entender como funciona a monetização de cada canal. Bora?
YouTube: habitat digital dos criadores de conteúdo
Sem dúvidas, o YouTube continua sendo um dos maiores “empregadores” de criadores de conteúdo do mundo. Segundo a Pesquisa Video Viewers, o YouTube tem se tornado cada vez mais presente na vida dos brasileiros, ele é o meio preferido das pessoas que assistem conteúdos em vídeo, estando na frente da Netflix e, até mesmo, das TVs aberta e paga.
Para você ter uma ideia da dimensão que atingiu o YouTube no Brasil, KondZilla, alter ego artístico de Konrad Dantas, produtor de vídeos musicais de funk e o atual líder do YouTube brasileiro, conta hoje com quase 65 milhões de inscritos e mais de 30 bilhões de visualizações em seu canal.
Para você que ainda não tem a estatura de um KondZilla, é bom saber, logo de cara, que o YouTube tem tornado mais rígidas as regras de monetização, chegando a bloquear a geração de renda de vídeos e até mesmo canais inteiros por causa de infração a direitos autorais, o que naturalmente revolta todos os criadores de conteúdo.
Ou seja, para que seu vídeo seja monetizado, ele não pode trazer trechos, trilhas, takes que possam ser atribuídos a outros autores. O que revolta a galera é que muitas vezes essa regra acaba se tornando subjetiva, como no caso de músicos que gravam vídeos com covers. Se sua “cover” é autêntica ou não, vai depender da interpretação do YouTube.
Confira outras regrinhas para ativar a monetização:
- É preciso ter pelo menos 4.000 horas de exibição pública;
- Contar com um mínimo de 1.000 inscritos no seu canal;
- Não postar conteúdos considerados “indecentes” ou que façam apologia a algum crime.
Mas não se preocupe caso seu vídeo venha a ser bloqueado: você pode acionar uma “disputa” se não concordar com a avaliação do YouTube e, mesmo se perder, você pode reeditar o vídeo e pleitear uma nova inscrição no canal.
Ah, e claro, quer saber sobre a grana? A cada 100 dólares você já pode fazer uma retirada no YouTube, para isso, é necessário preencher formulários com os dados do seu banco. Em relação à expectativa de renda, não há regras: se seu conteúdo for bom, constante, relevante para seu público e autêntico, você pode garantir uma ótima renda.
Streamings
Se você é um músico, tem uma banda, ou simplesmente cria conteúdos para podcasts (que hoje estão na moda com o “Cortes do Flow”), saiba que postar o seu trabalho em um ou mais canais de streaming – a saber, Spotify, Deezer, YouTube Music, Amazon Music, etc – também pode gerar uma renda tão boa quanto a do YouTube, com a ressalva de que nos streamings as regras não são tão duras como no YouTube.
Aqui, o cuidado maior deve ser em relação às informações. Autor ou autores do conteúdo, título do conteúdo, nome do álbum, das faixas ou do programa devem ser preenchidos com muito cuidado para que sua música não vá parar no canal de outro artista homônimo, bem como para evitar levar eventuais processos por infração de direitos autorais (você deve sempre pedir autorização, por escrito, a todos envolvidos em determinado fonograma antes de publicar).
Ademais, para publicar o seu single ou podcast, você deve escolher uma distribuidora digital (como OneRpm, CdBaby, Tratore, etc…) que, na prática, é uma plataforma que se encarrega de distribuir seu conteúdo em todos os canais de streaming existentes, inclusive no YouTube. A inscrição na plataforma da distribuidora é totalmente gratuita, porém, cada uma delas cobra taxas sobre o saque da receita do seu conteúdo.
Diferentemente do YouTube, aqui não há um piso para saques, e o pagamento é feito em dólar, porém, convertido em reais pela cotação do dia. Para lucrar com os streamings, a regra é a mesma do YouTube: seu conteúdo precisa ser original, autêntico e cair nas graças da sua audiência.
Especialmente se você nos acompanha aqui no blog da Raczum, já deve saber que o Instagram tomou proporções gigantescas, sendo considerado uma das redes mais rentáveis para os influencers digitais. Porém, vale destacar que a monetização de conteúdo por aqui segue regras diversas do YouTube e dos Streamings.
O que dá muito dinheiro no Instagram, sobretudo, são os chamados publis, ou seja, posts patrocinados por marcas que têm alguma afinidade com seu universo de seguidores. Já as collabs, como o próprio nome indica, são a boa e velha “permuta”. Outro recurso que pode gerar um buzz e, consequentemente, uma receita interessante para seu conteúdo são as lives, que o algoritmo, por sinal, adora…
É bom destacar, também, que o TikTok segue a mesma filosofia do Instagram, com publis e vídeos ainda mais curtos, normalmente curtos o suficiente para engajar os seguidores adeptos de coreografias fofas.
Only Fans
“Você tem uma página no Only Fans?” Essa tem sido basicamente a pergunta de um milhão de dólares nos últimos meses. O Only Fans trata-se de um canal privado em que os criadores de conteúdo cobram taxas mensais pelas assinaturas dos usuários (com preços variados, a começar por 5 dólares), o que dá uma sensação de exclusividade, daí o nome, em tradução livre, de “Somente fãs”.
A princípio, o canal ficou famoso em função do conteúdo erótico: muitas atrizes e atores da indústria pornô viram nele um meio de aumentar sua renda. Porém, recentemente o Only Fans anunciou que não mais investirá nesse tipo de conteúdo, o que acabou sendo, literalmente, um banho de água fria nos assinantes, mas por outro lado, uma boa oportunidade para quem quer ganhar dinheiro sem necessariamente tirar a roupa ou divulgar nudes….
Olha, e se você chegou até aqui, significa que realmente tem interesse em, quem sabe, de se sustentar tal como os criadores de conteúdo que temos por aí, concorda? Embora tenhamos dados dicas que valem a pena serem experimentadas, para se dar bem nesse meio é preciso um pouco mais além de talento e sorte: muito trabalho e dedicação. Afinal, criar conteúdo é bastante fácil, o difícil é criar um conteúdo bom e autêntico, que seja de fato relevante para sua audiência.
Aqui no blog da Raczum você pode conferir muito mais dicas e materiais exclusivos para quem decide apostar na criação de conteúdo online. Assine nossa newsletter para ficar por dentro das novidades e compartilhe este post com a galera se achar válido. Ah, e não deixe de colocar nos comentários suas opiniões sobre o universo dos criadores de conteúdo, queremos muito saber…